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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Balanço Social

Definição:

O Balanço Social é um mecanismo utilizado pelas empresas para tornarem públicas as suas intenções e compromissos, visando à transparência de suas ações no exercício da responsabilidade social corporativa(RSC), trazendo informações qualitativas e quantitativas.
 
Para que Serve?
 
O Balanço Social (ZARPELON, 2006) tem como foco demonstrar publicamente que a intenção da organização não é somente a geração de lucros com um fim em si mesmo, mas o desempenho social. Este é obtido através do compromisso e da responsabilidade para com a sociedade, por meio da prestação de contas do seu desempenho sobre o uso e a apropriação de recursos que originalmente não lhe pertenciam. Também do ponto de vista da melhoria da imagem da organização, o Balanço Social é um mecanismo bastante utilizado.
O Instituto Ethos (2009) afirma que o Balanço Social é um meio de dar transparência às atividades corporativas, de modo a ampliar o diálogo da organização com a sociedade. É também uma ferramenta de gestão da responsabilidade social, pela qual a empresa entende de que forma sua gestão atende à sua visão e a seus compromissos estabelecidos em relação ao tema da Responsabilidade Social Empresarial (RSE), e em direção à sustentabilidade.
A publicação de um balanço social oferece uma proposta de diálogo com os diferentes públicos envolvidos no negócio da empresa que o adota: público interno, fornecedores, consumidores/clientes, comunidade, meio ambiente, governo e sociedade. A proposta é de que o relatório contenha informações sobre o perfil do empreendimento, histórico da empresa, seus princípios e valores, governança corporativa, diálogo com partes interessadas e indicadores de desempenho econômico, social e ambiental. (ETHOS, 2009). O relatório deve apresentar também um demonstrativo do Balanço Social desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), iniciativas de interesse da sociedade (projetos sociais) e de promoção da responsabilidade social em nível local, nacional e global, entre outros indicadores de desempenho da gestão como geração de riqueza, produtividade e investimentos. (ETHOS, 2009).

Biomassa

O que é Biomassa?

Para melhor e mais rápida compreensão, biomassa é dada segundo o Ministério de Meio Ambiente como: "Todo recurso renovável que provêm de matéria orgânica - de origem vegetal ou animal - tendo por objetivo principal a produção de energia". Temos como exemplo, os dejetos de porcos, do gado, casca de banana, laranja, arroz, etc.



Por que utilizar a Biomassa como Fonte de Energia?

Por ser utilizada matéria orgânica no processo, a Biomassa passa a ser uma excelente opção de fonte de energia renovável, tendo em vista que resíduos sólidos orgânicos provenientes do meio rural, industrial e urbano podem ser coletados e utilizados no processo, o que traz muitos benefícios, pois a quantidade de resíduos que seriam destinados aos aterros sanitários irá diminuir, o custo da conta de energia também e a queima de combustíveis fósseis que geram vários impactos ambientais seria menor.

 Quais os tipos de Biomassa?

No processo podem ser obtidos três classes de Biomassa:
  • A biomassa sólida que  tem como fonte os produtos e resíduos da agricultura (incluindo substâncias vegetais e animais), os resíduos das florestas e a fração biodegradável dos resíduos industriais e urbanos;
  • A biomassa líquida existe em uma série de biocombustíveis líquidos, com potencial de utilização, todos tem origem nas chamadas "culturas energéticas". São exemplos o biodiesel, obtido a partir de óleos de colza ou girassol; o etanol,produzido com a fermentação de hidratos de carbono (açúcar, amido, celulose); e o metanol, gerado pela síntese do gás natural;
  • A biomassa gasosa é encontrada nos efluentes agropecuários provenientes da agroindústria e do meio urbano. É achada também nos aterros de RSU (resíduos sólidos urbanos). Estes resíduos são resultado da degradação biológica da matéria orgânica, e são constituídos por uma mistura de metano e gás carbônico. Esses materiais são submetidos à combustão para geração de energia.
Desvantagens
  • Desflorestamento, além da destruição de habitats;
  • Possui um menos poder calorífico quando comparado com outros combustíveis;
  • Os bicombustíveis líquidos contribuem para a formação de chuvas ácidas;
  • Dificuldades no transporte e armazenamento;
Vantagens
  • É uma energia limpa;
  • É pouco poluente, não emitindo dióxido de carbono;
  • Alta viável e a procura é elevada;
  • A biomassa sólida é barata e suas cinzas são menos ofensivas ao meio ambiente;
  • Menor corrosão nos equipamentos utilizados no  processo.
Escrito por: Gleyce Kelly, Técnica em Meio Ambiente.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

EPA - ETEC DE PORTAS ABERTAS 2014.


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Montagem e Organização do Texto por: Adriele Lencione. Técnica em Química e Técnica em Meio Ambiente.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Energia Eólica

O que é a Energia Eólica e como é produzida?











Energia eólica é aquela que provém do vento, nos moinhos de vento a energia eólica é transformada em energia mecânica que é utilizada para moer grãos ou bombear água. Atualmente, a enregia eólica, utiliza-se de aerogeradores que são turbinas colocadas em lugares de muito vento, para produzir energia.


 Vantagens e Desvantagens de se utilizar a energia eólica

A energia eólica é uma das mais promissoras fontes naturais de energia, e possui muitas vantagens, porque é renovável, ou seja, não se esgota, limpa, amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis, o que auxilia na redução do efeito estufa.

A energia gerada por uma central eólica custa entre 60% e 70% a mais que a mesma quantidade gerada por uma usina hidrelétrica. Por outro lado, a energia do vento tem a grande vantagem de ser inesgotável e causar pouquíssimo impacto ao ambiente.

Apesar das suas muitas vantagens, existem também desvantagens, por ter alguns impactos ambientais. Os parques eólicos e os seus aerogeradores são muito grandes e o vento passando pelas suas pás faz muito ruído,  o que impede que populações residam perto desses parques. Além disso, os parques eólicos podem afetar o fenômeno da migração de algumas espécies de aves.

Texto Elaborado Por: Maiara Ferreira, Técnica em Meio Ambiente.

Gás CFC (Cloro-Flúor-Carbono)

O clorofluorcarboneto, também conhecido como CFC ou cloro-fluor-carbono, é um composto sintético, gasoso e atóxico que pode ser utilizado como solvente, propelente (gás usado em sprays), expansor de plásticos, e como refrigerante em freezers, aparelhos de ar condicionado e geladeiras.
O CFC é tido como o principal causador do buraco na camada de ozônio e desde a descoberta de sua toxicidade na atmosfera (onde pode permanecer por até 75 anos antes de ser destruído), são feitas tentativas de banir o uso do produto.
Estima-se que o CFC seja 15.000 vezes mais nocivo a camada de ozônio do que o dióxido de carbono  (CO2). (CENAMO, 2004). Isso porque ao ser liberado na atmosfera o CFC se concentra na estratosfera (onde fica a camada de ozônio) e sofre uma reação chamada fotólise: quando submetido à radiação ultravioleta proveniente do sol o CFC se decompõe liberando o radical livre cloro (Cl) que reage com o ozônio decompondo-o em oxigênio gasoso (O2) e monóxido de cloro (ClO).
O CFC se decompõe liberando o radical livre cloro (Cl):





O cloro então reage com o ozônio formando oxigênio gasoso e monóxido de cloro:
Cl + O3 -> O2< + ClO
O monóxido de cloro reage novamente com o ozônio liberando mais duas moléculas de oxigênio gasoso e uma de cloro que reagirá novamente com o ozônio em um ciclo que se repete até que o cloro finalmente se una a uma substância mais densa que o leve para camadas mais baixas da atmosfera impedindo-o de reagir, ou então, com alguma substância com a qual forme uma ligação forte o suficiente para resistir a fotólise.
ClO + O3 -> 2O2 + Cl
O CFC começou a ser produzido em 1928 como alternativa promissora na substituição de outros gases refrigerantes. Parecia que a General Motors, criadora do produto, tinha descoberto uma mina de ouro: os CFC`s eram fáceis de estocar, de produção barata, estáveis e ainda, bastante versáteis. Sua aplicação se estendia desde a refrigeração, até o uso como solvente.
Em 1974, entretanto, os químicos norte-americanos Sherwood Roland e Mario Molina descobriram que o CFC, embora completamente inofensivo para nós, fazia estragos enormes na camada de ozônio. Assim, em 1978, o CFC, que depois passou a ser conhecido também como “Freon” marca criada pela Dupont, começou a ser relacionado com a destruição da camada de ozônio.
Entretanto, as opiniões estavam ainda bastante divididas e o consumo dos CFC`s no mundo somente crescia até que, em 1987, 150 cientistas de quatro países foram em uma expedição até a Antártida e confirmaram que a concentração de monóxido de cloro sobre a região era cem vezes maior que em qualquer outro lugar do planeta.
Nesse ínterim foi realizada, em 1985, a “Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio” que, junto com as descobertas dos pesquisadores na Antártida, culminou com a assinatura, em 16 de setembro de 1987, do Protocolo de Montreal onde ficou acordado o banimento gradativo do CFC e sua substituição por outros gases que não agredissem a camada de ozônio. O Brasil aderiu ao Protocolo de Montreal em 1990 com a meta de banir o CFC até 2010.
Devido à assinatura do Protocolo de Montreal, o dia 16 de setembro é considerado o Dia Mundial de Proteção à Camada de Ozônio.
Hoje em dia sabe-se que existem outros produtos químicos que também agridem a camada de ozônio como o metil clorofórmio e o brometo de metila. Até mesmo alguns dos substitutos do CFC são considerados prejudiciais a camada de ozônio porém em escala bem menor.
Alguns tipos de CFC e seus substitutos (CETESB):
CFC --> Substituto
CFC-11 (triclorofluormetano) --> HCGC-123
CFC-12 (Diclorodifluormetano) --> HCFC-134a; R-401A; R-401B; R-409A.
R-13/R-503 --> R-508B
CFC-114 --> HCFC-123; HCFC-124.
R-502 --> R-402A; R-408A; R-404A; R-507C; HCFC-22.
Outros tipos de substâncias que destroem a camada de ozônio (Decreto Estadual N. 41.629 de 10/03/97, São Paulo):


 
CFC-11 (triclorofluormetano)
CFC-12 (Diclorodifluormetano)
CFC-113 (1.1.2-Tricloro-1.2.2-trifluoretano)
CFC-114 (1.2-Diclorotetrafluoretano)
CFC-115 (Cloropentafluoretano)
Halon 1211 (Bromoclorodifluormetano)
Halon 1301 (Bromotrifluormetano)
Halon 2402 (Dibromotetrafluoretano)
CFC-13 (Clorotrifluormetano)
CFC-111 (Pentaclorofluoretano)
CFC-112 (Tetraclorodifluoretano)
CFC-211 (Heptaclorofluorpropano)
CFC-212 (Hexaclorodifluorpropano)
CFC-213 (Pentaclorotrifluorpropano)
CFC-214 (Tetraclorotetrafluorpropano)
CFC-215 (Tricloropentafluorpropano)
CFC-216 (Diclorohexafluorpropano)
CFC-217 (Cloroheptafluorpropano)
CCl 4 (Tetracloreto de carbono)



- http://www.infoescola.com/quimica/clorofluorcarboneto-cfc/

Vamos proteger o Planeta!

Montagem e organização dos textos e imagens por: Adriele  Lencione, Técnica em Química e Meio Ambiente.

domingo, 21 de setembro de 2014

Origem da Chuva Ácida

A Revolução Industrial do século XVIII trouxe vários avanços tecnológicos e mais rapidez na forma de produzir, por outro lado originou uma significativa alteração no meio ambiente. As fábricas com suas máquinas a vapor, queimavam toneladas de carvão mineral para gerar energia. Neste contexto, começa a surgir a chuva ácida. Porém, o termo apareceu somente em 1872, na Inglaterra. O climatologista e químico Robert A. Smith foi o primeiro a pesquisar a chuva ácida na cidade industrial inglesa de Manchester.

- http://www.suapesquisa.com/chuvaacida/ (22/09/2014- 01h18min)

O que é chuva ácida?

A Chuva ácida é caracterizada por um pH abaixo de 4,5. É causada pelo enxofre proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis (carvão ou derivados de petróleo) e pelo nitrogênio do ar, que se combinam com o oxigênio para formar dióxido de enxofre (SO2) e dióxido de nitrogênio (NO2). Estes se difundem pela atmosfera e reagem com a água para formar ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido nítrico (HNO3), que são solúveis em água. Um pouco de ácido clorídrico (HCl) também é formado.
Uma possível reação de formação da chuva ácida é a que se segue (S – Enxofre, que forma o ácido sulfúrico – H2SO4):
Chuva ácida - Ácido Sulfúrico
Outra possível reação de formação da chuva ácida exibida abaixo (N – Nitrogênio, que forma o ácido nítrico – HNO3):
Chuva ácida - Óxido Nítrico (óxido nítrico)
Chuva ácida - Dióxido de Nitrogênio (dióxido de nitrogênio)
O NO2 reage com o ozônio, oxidante encontrado na atmosfera, formando o N2O5 que gera o ácido nítrico de acordo com as equações:
Chuva ácida - Ácido Nítrico
As chuvas normais têm um pH de aproximadamente 5,6, que é levemente ácido. Essa acidez natural é causada pela dissociação do dióxido de carbono em água, formando o ácido carbônico (H2CO3), segundo a reação:
Chuva ácida - Ácido Carbônico
Além das fontes humanas de gases poluentes que são as indústrias, as usinas termoelétricas e os veículos de transporte, também contribuem para a produção dos gases ácidos lançados na atmosfera as emissões dos vulcões e processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos. Porém o processo natural faz parte de um ciclo comum ocorrido na natureza e novamente o que gera o desequilíbrio neste ciclo são as emissões geradas pelas atividades humanas.

*Observação*
0 a 6 – pH Ácido
7 – pH Neutro
8 a 14
 – pH Básico

- http://amanatureza.com/conteudo/artigos/chuva-acida (22/09/2014-02h)

Áreas com chuvas ácidas e áreas repletas de chuvas ácidas.

- environmentallteam.blogspot.com (22/09/2014- 01h30min)

 A chuva ácida pode prejudicar plantações, seres-vivos tanto aquáticos como terrestres, inclusive o homem. A acidez da chuva reage com monumentos de grande valor cultural e edifícios, fazendo com sejam deteriorados.









Montagem e organização dos textos e imagens por: Adriele Lencione, Técnica em Química e Meio Ambiente.



Energia Limpa


A palavra Energia vem do grego "ergos" e significa "trabalho". A energia de uma forma bem resumida, é tudo o que produz ou pode produzir uma ação podendo tomar variadas formas.
Com o processo de industrialização o uso de energia se intensificou, porém a energia utilizada era obtida a partir de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral. O que agravou gradativamente a questão ambiental, pois a queima desses combustíveis geram sérios impactos ambientais, como a poluição do ar.




Percebendo os impactos ambientais, estudos foram realizados em busca de fontes de energia alternativas (Limpas). Essas energias, sendo a maioria oriunda de fontes naturais são consideradas inesgotáveis, ou seja, podem ser renovadas. Veja abaixo alguns exemplos de Energia Limpa:

  • Energia Eólica;
  • Energia Solar;
  • Energia Hidráulica;
  • Energia Geotérmica;
  • Energia das Marés;
  • Energia Biomassa;
  • Energia Biocombustível;
  • Energia Hidrogênio.














A utilização dessas energias trazem muitos benefícios ao Meio Ambiente, pois causam menos impactos e são uma excelente opção para conter a poluição atmosférica, aquecimentos global, efeito estufa, chuva ácida, entre outros impactos que são provenientes da queima de combustíveis fósseis.


Escrito por: Gleyce Kelly, Técnica em Meio Ambiente.